"Gig Economy" já ouviu falar?

Olá, o papo de hoje é para falar sobre a GIG Economy. Já ouviu desse termo? Se você nunca ouviu falar, prepare-se e fique antenado, pois de acordo com as eventualidades, esse termo será muito mais utilizado em 2018.
Fonte: Internet

Sabe aquelas pessoas que trabalham por conta própria, sem carteira assinada e com trabalhos volvéis, flutuantes, pequenos ou temporários? Esses que, na maioria das vezes, causam em nós um certo preconceito por acharmos que ganham menos… Nos enganamos ao pensar dessa maneira.
Segundo o autor Daniel Tutida, em artigo publicado no dia 20 de dezembro de 2017, no site  Administradores.com, “não há dúvida de que a economia freelance ou “gig” está em ascensão. Uma pesquisa recente da Upwork, estima que freelancers compõem 34% da força de trabalho dos Estados Unidos e algumas projeções mostram que em 2040 a economia será “dificilmente reconhecível” do jeito que nos acostumamos nas últimas décadas”.
Relata também que no Brasil, com a alta taxa de desocupação do país, que no último semestre foi de 12,4%, segundo dados do IBGE, uma alternativa encontrada pelos trabalhadores brasileiros é o autoemprego. A categoria dos trabalhadores por conta própria (22,9 milhões de pessoas) cresceu 4,8% em relação ao trimestre abril-maio-junho de 2017 (mais 402 mil pessoas), e comparando ao mesmo período de 2016, houve alta de 4,8% (mais 1,1 milhão de pessoas). Tais dados podem estar associados ao grande índice de desemprego, gerado pela atual crise que o país está passando. Muitos desempregados optaram, basicamente, por dois tipos de trabalhos: os “freelances”, onde se ocupam em trabalhos temporários e de pouca remuneração para não ficarem sem renda, é o trabalho autônomo; outro ramo que se tornou bastante expressivo foi o dos MEIs (micro empreendedor individual), que fundam empresas pequenas, porém regulamentadas, ou seja, muitos passaram a gerenciar o seu próprio negócio, onde uma pessoa representa toda a cadeia produtiva do empreendimento.
Como funciona a Gig Economy

Algumas gigs tendem a se destacar, como: arte e design, computação e TI, construção e arquitetura, mídia e comunicação, transporte e logística, contabilidade e consultoria. E empresas como EuNerd, GetNinjas, IguanaFix e WeDoLogos são gandes incentivadoras destes profissionais, se destacando no meio empresarial.
PME’s (pequenas e médias empresas) e Startups (iniciantes, novas) são as que mais optam por esta tendência, por trazer um certo alívio ao permitir a escolha dos melhores talentos em uma grade crescente de profissionais autônomos. As médias e grandes empresas também podem se utilizar desse tipo de profissionais, mas tendem a fazer algumas adaptações em sua gestão de modo que venham a se destacar de maneira estratégica.

Um parágrafo do artigo de Daniel Tutida que chama atenção, diz que “embora existam muitas razões para o aumento do autoemprego em todo o mundo, uma coisa permaneceu fiel dos trabalhadores, independentemente da geografia: todos querem sobreviver e ter sucesso. As pessoas não querem simplesmente trabalhar, querem mais controle sobre como trabalham, para melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Uma economia de gigs mais robusta torna isso possível para mais empresas em todo o mundo. É também a maneira a qual as pessoas realmente estão interessadas em trabalhar. Neste sentido, todos saem ganhando”. A busca pela qualidade vida, realizações profissionais e pessoal fazem com que haja essa motivação contínua.


Revisão: Jaqueline Leite

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